EXERCÍCIOS REVISIONAIS
(LITERATURA-
3º ANO- Ensino médio)
Aluno:
Turma:
Professor:
Texto
POÉTICA
I
Estou farto do lirismo
comedido
Do lirismo bem
comportado
Do lirismo funcionário
público com livro de ponto expediente protocolo e manifestações de apreço ao
senhor diretor
Estou farto do lirismo
que para e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo
Abaixo os puristas
II
Todas as palavras
sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções
sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos
sobretudo os inumeráveis
III
Estou farto do lirismo
namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que
capitula ao que quer que seja fora de si mesmo.
De resto não é lirismo
Será contabilidade de
co-senos secretário do amante exemplar com cem modelos de cartas e as
diferentes maneiras de agradar às mulheres, etc.
IV
Quero antes o lirismo
dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e
pungente dos bêbados
O lirismo dos clowns de
Shakespeare
V
- Não quero mais saber
do lirismo que não é libertação.
01. Manuel Bandeira, considerado como o precursor do Modernismo
brasileiro, escreveu Poética. Leia-o e responda às questões. Marque a
afirmativa CORRETA.
a) O poeta está em dúvidas sobre as regras poéticas a serem
seguidas nos novos tempos.
b) O progresso mundial influencia as composições dos novos
artistas.
c) O locutor do texto ironiza o comportamento de quem segue normas
preestabelecidas.
d) O eu lírico rejeita a prática de consulta a
dicionários, constante fonte de pesquisa.
e) As técnicas de composição de poemas devem
seguir tendências ligadas ao racionalismo.
02. QUESTÃO (Descritor: Definir características do artista
revolucionário)
Assunto: Características
da poesia inovadora
Segundo Bandeira, o artista inovador
a) escreve com sinceridade, sem formalismos.
b) prefere o vocabulário profano ao religioso.
c) constrói o verso com rigor formal.
d) propõe posturas políticas revolucionárias.
e) defende o homem rejeitado pelo progresso.
03. Associe a característica
modernista citada na primeira coluna aos versos transcritos na segunda coluna.
1ª.coluna
I – Releitura dos fatos históricos oficiais
II – Emprego de linguagem cotidiana na poesia
III – Ênfase nos aspectos folclóricos do Brasil
IV – Irreverência, intenção humorística
2ª.coluna
( ) Tenho duas rosas na face,/ Nenhuma no coração./ No lado esquerdo da
face/ Costuma também dar alface,/ No lado direito não. – Murilo Mendes –
( ) Os aguapés dos aguaçais/ Nos igapós dos Japurás/ Bolem, bolem, bolem./ Chama o Saci: - Si Si
si si!/ - Ui ui ui ui! Uiva a Iara/ Nos
aguaçais dos igapós… - Manuel Bandeira –
( ) Para dizerem milho dizem mio/ para melhor dizem mió/ Para pior pio/
Para telha teia/ Para telhado teiado/ E vão fazendo telhados. – Oswald de Andrade –
( ) Seu branco, dê o fora,/ Deixe os nego em pais./ Nóis tem cachacinha,/
Tem coco de sobra,/ Nóis tem iaiá preta,/ Nóis dança de noite;/ Nóis reza com
fé... – Murilo Mendes –
( ) Quando o português aqui chegou/ Debaixo duma bruta chuva/ Vestiu o
índio/ Que pena!/ Fosse uma manhã de sol/ O índio tinha despido/ o português.
– Oswald de Andrade –
A sequência CORRETA é
a) I – II – III – III - IV
b) III – I – I – II – IV
c) IV – III – II – II – I
d) II – II – I – IV – III
e)I – IV – IV – III – II
03. QUESTÃO (Descritor: Aspectos estruturais e temáticos do “Romance de
30”)
Assunto: 2ª.fase do Modernismo
Não havia choça
paupérrima que não tivesse um cachorro gafo.
Era o sócio da fome.
Os pobres gozos
herbívoros! Comiam capim, pastavam como carneiros.
A canzoada magérrima juntava-se
no faro do cio e, mordendo-se, parecia que não tinha outros ossos para roer.
- Sique! Sique! –
estumava o dono da casa, com os dentes cerrados, baixinho.
Só pelo gosto de se
levantar e gritar da porta:
- Ca...chorro! chorro!
E, num grande entono:
- Já se deitar!
Desse modo, descontava o
servilismo irremissível.
Voltava a sentar-se com
um ar de quem mandou e foi obedecido.
E, numa última expansão
de autoridade:
- Sé-vergonho!
Mas, infeliz do
transeunte que levasse o agressor à bordoada.
Passava também um ou
outro porco que de tão magro parecia um cão tinhoso.
(Fragmento
de A bagaceira – José Américo de Almeida)
I
- TRANSCREVA do trecho lido:
a)
Traços de oralidade linguística:___________________________________________________
b)
Onomatopeia:_________________________________________________________________
c)
Aliteração:____________________________________________________________________
d)
IDENTIFIQUE o comportamento social reproduzido no trecho que é espelho do
que ocorre no ambiente sertanejo.
III- CITE
dois objetivos do chamado “Romance de 30”, que são perceptíveis no excerto. JUSTIFIQUE sua resposta com
transcrições de frases ou de partes de frases do trecho lido.
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Texto
Leia o poema ‘Ode ao burguês’, de Mário de Andrade.
ODE AO BURGUÊS
I
Eu insulto o burguês! O
burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem feita de
São Paulo!
O homem-curva! O
homem-nádegas!
O homem que sendo
francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso
pouco-a-pouco!
II
Eu insulto as
aristocracias cautelosas!
Os barões lampiões! Os
condes Joões! Os duques zurros!
Que vivem dentro de
muros sem pulos
E gemem sangues de
alguns mil-réis fracos
Para dizerem que as
filhas da senhora falam o francês
E tocam os ‘Printemps’
com as unhas!
III
Eu insulto o burguês
funesto!
O indigesto feijão com
toucinho, dono das tradições!
Fora os que algarismam
os amanhãs!
Olha a vida dos nossos
setembros!
Fará sol? Choverá?
Arlequinal! (...)
IV
Morte à gordura!
Morte às adiposidades
cerebrais!
Morte ao burguês-mensal!
(...)
- Ai, filha, que te
darei pelos teus anos?
- Um colar... – Conto e
quinhentos!!!
Mas nós morremos de
fome!
V
Ódio e insulto! Ódio e
raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de
giolhos,
Cheirando religião e que
não crê em Deus!
Ódio vermelho! Ódio
fecundo! Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem
perdão!
VI
Fora! Fu! Fora o bom
burguês!...
04. Considere as afirmativas feitas acerca do texto de Mário de
Andrade.
1. – A linguagem é agressiva e demolidora para sugerir qual é o
conceito do eu lírico sobre todos capitalistas, representados nos versos pelos
paulistas.
2. – O poema contém traços do movimento de vanguarda denominado
Dadaísmo, pois o eu poético desconsidera as qualidades positivas do elemento
retratado.
3. – A linguagem erudita empregada por Mário de Andrade é
justificada, pois o descaso que a classe dominante tem pelos pobres é
revoltante.
4. – Emprego de neologismos, verso livre e sem rima, uso de
expressões destituídas de lirismo tradicional são estratégias poéticas típicas
dos artistas do Modernismo.
5. – O vocábulo ‘ode’, no título, é uma maneira irônica de o
artista compor um poema em homenagem a um ser desprezível e mesquinho, o burguês.
Estão CORRETAS apenas
as afirmativas
a) 2, 3 e 5.
b) 2, e 4.
c) 1 e 5.
d) 1, 2, 4 e 5.
e) 1, 3 e 4.
TEXTO
Assunto: 2ª.fase do
Modernismo
Leia atentamente um trecho da obra Vidas Secas, de
Graciliano Ramos, autor de destaque da corrente regionalista brasileira na
segunda fase do Modernismo brasileiro.
Os juazeiros
aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pô-se a chorar,
sentou-se no chão.
- Anda, condenado do
diabo, gritou-lhe o pai.
Não obtendo resultado,
fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado,
depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas
pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os
quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
A catinga estendia-se,
de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo
negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
- Anda, excomungado.
O pirralho não se mexeu,
e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar
alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a
obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era
culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia
onde.
Tinham deixado os
caminhos, cheios de espinhos e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio,
a lama seca e rachada que escaldava os pés.
Pelo espírito atribulado
do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos
urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os
arredores. Sinha Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e
afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na
bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se
encolhia, os joelhos encostados ao estômago, frio como um defunto. Aí a cólera
desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do
mato. Entregou a espingarda a sinha Vitória, pôs o filho no cangote,
levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos,
como cambitos. Sinha Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição
gutural, designou os juazeiros invisíveis.
E a viagem prosseguiu,
mais lenta, mais arrastada, num silêncio grande.
05. Considerando-se o excerto extraído da obra Vidas Secas,
pode-se afirmar que o fragmento destacado evidencia
(01) a diferença entre
dois personagens aparentemente semelhantes – Fabiano e sinhá Vitória; aquele,
desprovido de sentimentos humanos; esta, racional e sonhadora.
(02)
o estado emocional do
personagem Fabiano, como reflexo da ação do espaço geográfico inóspito
atravessado por ele e sua família.
(04) a comunicação
gestual entre Fabiano e sinhá Vitória, num clima de tensão, revelando o
desnível social e cultural entre eles.
(08) a alteração do
estado psicológico de Fabiano em relação ao filho, fato indicado pelas ações
verbais.
(16) as distâncias
físicas, naturais, socioculturais e políticas que separam Fabiano de seu espaço
geográfico.
A soma CORRETA
obtida é
a) 07.
b) 10.
c) 24.
d) 25.
e) 31.
06. O poema a seguir é de João Cabral de Melo
Neto, autor de destaque da 2ª.fase da poesia modernista. Leia-o com atenção.
CATAR
FEIJÃO
Catar
feijão se limita com escrever:
joga-se os
grãos na água do alguidar
e as
palavras na folha de papel;
e depois,
joga-se fora o que boiar.
Certo,
toda palavra boiará no papel,
água
congelada, por chumbo, seu verbo:
pois para
catar esse feijão, soprar nele,
e jogar
fora o leve e o oco, palha e eco.
Ora, nesse
catar feijão entra um risco:
o de que
entre os grãos pesados entre
um grão
qualquer, pedra ou indigesto,
um grão
imastigável, de quebrar dente.
Certo não,
quanto ao catar palavras:
a pedra dá
à frase seu grão mais vivo:
obstrui a
leitura fluviante, flutual,
açula a
atenção, isca-a com o risco.
a)
Explique por que o poema ‘Catar feijão’, de João Cabral de Melo Neto é
metalinguístico.
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b) Ao comparar um procedimento corriqueiro ao
ato de criar textos, o poeta dessacraliza o fazer poético. Justifique, em um
pequeno texto, a afirmativa anterior.
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TEXTO
Língua
portuguesa
Olavo Bilac
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
em que da voz materna ouvi: "meu
filho!",
Eem que Camões
chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
E
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
http://www.releituras.com/olavobilac_lingua.asp
(Acesso em 22 de maio de 2010.)
TEXTO
Língua
Caetano
Veloso
Gosto de sentir a
minha língua roçar a língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar a criar confusões de prosódia
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior?
E deixe os Portugais morrerem à míngua
“Minha pátria é minha língua”
Fala Mangueira! Fala!
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar a criar confusões de prosódia
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior?
E deixe os Portugais morrerem à míngua
“Minha pátria é minha língua”
Fala Mangueira! Fala!
Flor do Lácio
Sambódromo Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode esta língua?
O
O que pode esta língua?
(...)
http://letras.terra.com.br/caetano-veloso/44738/ (Acesso em
22 de maio de 2010.)
07. Olavo Bilac
(1865-1918) e Caetano Veloso (1942-) escreveram sobre a mesma língua? Qual(is)
a(s) semelhança(s) e qual(is) a(s) diferença(s) entre essa(s) língua(s)?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
TEXTO
(...)
“Meus olhos são pequenos para ver
a fila de judeus de roupa negra,
de barba negra, prontos a seguir
para perto do muro — e o muro é
branco. “
(...)
“Meus olhos são pequenos para ver
atrás da guerra, atrás de outras
derrotas,
essa imagem calada, que se aviva,
que ganha em cor, em forma e
profusão. “
(...)
ANDRADE, Carlos Drummond de.
01. No poema Visão 1944, de Carlos Drummond de Andrade,
verificam-se, respectivamente:
A ( ) a reflexão
atônita dos horrores da guerra pelo eu lírico e o desespero da escrita de não
compreender os valores morais do momento histórico.
B ( ) a alienação do
poeta frente ao conflito mundial e a preocupação do eu lírico com os problemas
sociais.
C ( ) a busca da
reconstrução da Europa pelo eu lírico e a superação do desconsolo da seca
nordestina se encontram no poema.
D ( ) a superação da
maldade pelo deslumbre e a tentativa de superação da solidão.
Texto
No excerto abaixo, o
escritor João Guimarães Rosa, 3º fase modernista, reflete acerca de si mesmo e
de seu papel criador ficcionista.
Um dia...
Desculpe-me, não viso a efeitos de ficcionista, inflectindo de propósito, em
agudo, as situações. Simplesmente lhe digo que me olhei num espelho e não me
vi. Não vi nada. Só o campo, liso, às vácuas, aberto como o sol, água
limpíssima, à dispersão da luz, tapadamente tudo. Eu não tinha formas, rosto?
Apalpei-me, em muito. Mas, o invisto. O ficto. O sem evidência física. Eu era –
o transparente contemplador?... Aturdi-me a ponto de me deixar cair numa
poltrona.(...)
E a terrível
conclusão: não haveria em mim uma existência central, pessoal, autônoma? Seria
eu um ... des-almado? (...)
Pois foi que,
mais tarde, anos, ao fim de uma ocasião de sofrimentos grandes, de novo me
defrontei – não rosto a rosto. O espelho mostrou-me. Ouça. Por um certo tempo,
nada enxerguei. Só então, só depois: o tênue começo de um quanto como uma luz,
que se nublava, aos poucos tentando-se em débil cintilação, radiância. Que
luzinha, aquela, que de mim se emitia, para deter-se acolá, refletida,
surpresa? Se quiser, infira o senhor mesmo.(...)
E... Sim, vi, a mim mesmo, de novo, meu rosto, um rosto; não
este, que o senhor razoavelmente me atribui. Mas o ainda-nem-rosto – quase
delineado apenas. Será que o senhor nunca compreenderá?
Se sim, a
“vida” consiste em experiência extrema e séria; sua técnica – ou pelo menos
parte – exigindo o consciente alijamento, o despojamento, de tudo o que obstrui
o crescer da alma, o que
a atulha e soterra? Depois, o “salto mortale”... – ...E o
julgamento-problema, podendo sobrevir com a simples pergunta: - “Você chegou a
existir?
(João Guimarães Rosa – “O espelho”)
08. Existem no trecho lido várias evidências de
que narrador e autor se confundem ao longo da narrativa.
I –
TRANSCREVA do texto
a)
um trecho que revele consciência em operação, utilização do fluxo
de consciência.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) uma passagem em que é indicado que a vida é o
produto final da racionalidade e do espírito.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b)
duas frases que constatem a fusão entre o homem e o narrador.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
II – EXPLIQUE
a função do termo “salto mortale” na
penúltima frase do excerto.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
III – JUSTIFIQUE o título do conto.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
TEXTO
1 Os rios
recebem, no seu percurso, pedaços de pau, folhas
secas, penas de urubu
E demais trombolhos.
4 Seria
como o percurso de uma palavra antes de chegar ao
poema.
As palavras, na viagem para o poema,
recebem nossas
7 torpezas,
nossas demências, nossas vaidades.
E demais escorralhas.
As palavras se sujam de nós na viagem.
10 Mas
desembarcam no poema escorreitas: como que
filtradas.
E livres das tripas do nosso espírito.
Manoel de
Barros. Ensaios fotográficos. Rio de Janeiro: Record, 2000, p. 21.
09. (UnB- 2008- Adaptada) A literatura, como toda arte, é
uma transfiguração do real, a realidade através do espírito do artista é
retransmitida através de língua para as formas, que são os gêneros como a
poesia, a narrativa, o teatro, e com os quais ele toma corpo e mostra uma nova
realidade. Manoel Barros nos mostra uma realidade microscópica, autônoma,
independente do caos moderno. Considerando as idéias do poema acima e suas
inter-relações com a literatura e o gênero literário que faz parte, julgue os
itens a seguir.
0 ( )No texto, o
poeta compara o poema ao percurso de um rio.
1( ) Trata-se de um
poema metalingüístico, pois trata do próprio fazer poético.
2( ) O desenvolvimento das idéias no poema indica que, no
verso 9, por impossibilidade de se usar um pronome pessoal como objeto indireto
em uma construção reflexiva, o elemento “nós” deve ser interpretado como
substantivo.
3( ) Ainda na linha 9
poderíamos colocar o sinal de crase sem prejuízo da correção gramatical.
4( ) Apesar de,
sintaticamente, constituir uma frase nominal, sem verbo flexionado, a idéia
expressa no último verso do poema está subordinada à idéia do verbo
“desembarcam” (v. 10).
Boa noite!
ResponderExcluirPoderiam por favor mandar o gabarito dos exercícios acima.
Obrigada
Oi vc tem o gabarito desse exercício.
ExcluirBoa noite!
ResponderExcluirPoderiam por favor mandar o gabarito dos exercícios acima.
Obrigada
gabarito q e bom nada !!!
ResponderExcluirOi vc tem o gabarito desse exercício.
ExcluirPor favor preciso muito do gabarito desse exercício... urgente.
ResponderExcluirAonde encontro o gabarito ??
ResponderExcluirPreciso desse gabarito muito rápido
ResponderExcluirGabarito
ResponderExcluirBoa noite, gostaria do gabarito pfv
ResponderExcluir