segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Aprendendo com os erros : literalmente!!!

DICAS PRECIOSAS DE COMO PRODUZIR UM BOM TEXTO:
 
1. Vc. deve evitar ao máx. abrev., etc.
2. Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente rebuscado, segundo deve ser do conhecimento inexorável dos copidesques. Tal prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. "não esqueça das maiúsculas", como já dizia dona loreta, minha professora lá no colégio alexandre de gusmão, no ipiranga.
5. Evite lugares-comuns assim como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Chute o balde no emprego de gíria, mesmo que sejam maneiras, tá ligado?
9. Palavras de baixo calão podem transformar seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar, em todas as situações, sempre é um erro.
11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer meu amigo: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez.Em outras palavras, não fique repetindo a mesma idéia.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Use a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que ninguém sabe mais usar o sinal de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem bilhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá- las-ei!"
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca! Seu texto fica horrível!
25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da idéia contida nelas, e, concomitantemente, por conterem mais de uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçando, desta forma, o pobre leitor a separá-la em seus componentes diversos, de forma a torná- las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língüa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.

Grande Abraço!
Prof. Daniel

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sob ou sobre


"Sob", "sobre"
"Sob nova direção". Lemos comumente essa frase em faixas de postos, bares, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais. Algumas vezes o que está escrito, no entanto, é: "Sobre nova direção". E agora?
O "Nossa Língua Portuguesa" foi às ruas perguntar qual a forma correta:
"O posto está sob nova direção ou sobre nova direção?"
O resultado foi animador: das seis pessoas entrevistadas, cinco acertaram. Responderam "O posto está sob nova direção".
Sob = embaixo
Sobre = em cima
Se você coloca o livro sobre a mesa, você está colocando o livro em cima da mesa. Se você coloca o livro sob a mesa, ele, então, ficará embaixo da mesa. "Sob" e "sobre", portanto, têm significados opostos.
Vejamos uma canção em que essas preposições aparecem. Chama-se "A mesma praça", de Paulo Miklos:
Sou do chão negro asfalto
da avenida São João
Sob o escuro manto fumaça
sombra do minhocão
Sob o céu cinzento de
São Paulo insano e mau
Brasileiro cuspido dos canhões
na Hungria cigano e bárbaro
bastardo dos portugueses
mouro feroz e bárbaro
desorientado dos beijos de
línguas e lugares embaralhados
Da rua Apa quando desaba
a Barra Funda dos prostíbulos
de toneladas de poeira e fuligem
sobre a poesia
Judeu de disfarce católico
ateu crente no candomblé
de todas as fugas e enfrentamentos
continuo de pé.
Paulo Miklos utiliza as duas expressões com consciência, e a diferença fica bem clara. É simples, não? Basta apenas um pouco de atenção para não confundir as duas palavras.

Abraços...

Equipe LUANDA

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

PROVAS INTEGRADAS DO 2º TRIMESTRE

Convite para a extensão do seu Conhecimento,
ou melhor, cola oficial de Literatura.

    Oi galera na quarta-feira tem prova de Português. No processo de ensino/aprendizagem, é importante entender que quanto maior o contato com exercícios, mais possibilidades se tem de entender o conteúdo. Então resolvemos colocar algumas questões para prepará-los melhor para o nosso compromisso acadêmico do dia 24. Segue abaixo links com uma série de exercícios com gabarito para todas as turmas do Ensino Médio.
    Não se pagam gentilezas com descortesias, por isso, estudem para que o resultado da avaliação seja satisfatório para todos.
   Sem mais para o momento, coloco-me à disposição para eventuais esclarecimentos.

Atenciosamente,
Prof.: Luciano Lourenço

Segue os links:
1º ano

2º ano

3º ano

Arquivos em uma pasta zipada

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O enigma do uso do "obrigado"



MUITO OBRIGADOS / OBRIGADAS?
Estudos Gramaticais

O homem deve agradecer dizendo "obrigado", e a mulher, "obrigada". Isto porque "obrigado/a" varia de acordo com o sexo da pessoa que agradece e não de acordo com a pessoa a quem dirigimos o agradecimento. Se o agradecimento partir de vários homens ou de várias mulheres, usamos o plural:
   Ficamos-lhe obrigados / obrigadas por tanta gentileza.
   Vamos bem obrigados / obrigadas.
O plural de obrigado/a (registrado, inclusive, no Houaiss) segue a norma de qualquer substantivo terminado em [o/a]: obrigados / as.
Apesar do uso correto de obrigado/a no plural, seu uso fica, realmente, estranho porque raramente empregamos "obrigados/as". Para sair dessa estranheza, a solução é empregarmos outras fórmulas, por exemplo:
   Ficamos-lhe gratos / gratas por tanta gentileza.
   Ficamos-lhe agradecidos / agradecidas por tanta gentileza.

Porém, galera, vale uma dica: mesmo sendo estranho, o importante  mesmo é agradecer direitinho!!!
Muito obrigada.

Andreza Arantes

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

"A LÍNGUA É A NACIONALIDADE DO PENSAMENTO COMO A PÁTRIA É A NACIONALIDADE DO POVO" José de Alencar

EVOÉ
queridíssimos alunos.
Com esta mais nova ferramenta, buscaremos inovar e intensificar nossos estudos sobre Gramática, Literatura e Produção de Texto. Não foi a à toa que resolvemos grafar as palavras das disciplinas envolvidas neste blog, utilizando as consoantes alegorizantes, ou seja,  dando ênfase às palavras e intensificando a importância social destas ciências humanas.
Importância expressa pelas palavras de José de Alencar acima, que entendia que a mescla de várias raças, da mistura e não a pureza que aconteceu no Brasil, era justamente o que nos caracterizava como nação, e esta mistura singular geraria contribuições linguísticas que fariam o idioma nacional configurar-se diferentemente de Portugal.
Este espaço quer ser uma arma de ensino e defesa da nossa língua e da nossa cultura.
Contamos com vocês.
Abraços sinceros da Equipe de Português:
Andreza, Daniel e Luciano Lourenço.

GLOSSÁRIO:

 Evoé: interj. Expressa entusiasmo, exaltação, intensa alegria.
S.m. Brado de evocação a Baco nas orgias: eram evoés e brindes a ecoar em todo o recinto.

DICAS DE PORTUGUÊS
À toa  e  à-toa
Essas expressões diferem na grafia, no significado e na classe de palavras. Vejamos:
À toa – Grafada sem hífen, é uma locução adverbial que significa “a esmo, sem objetivo definido, sem proveito”: “Ficou andando à toa por aí”, “Está lá, escrevendo à toa” e “Cansei-me à toa”.
À-toa – Com hífen, é uma locução adjetiva e significa “desprezível, sem importância, inútil”: “Aquele é sujeito à-toa mesmo”, “É besteirinha, coisa à-toa e “Não adianta, é ajuda à-toa”. Apesar de funcionar como adjetivo, não varia: “São papéis à-toa”.